Friday, September 25, 2009

Relatório sobre os riscos ambientais do H1N1

Alunas: Bruna Silva e Luciana Lucas

O novo vírus da Gripe A (H1N1), que apareceu recentemente, é o novo subtipo de vírus que afeta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das varaintes humana, aviária e suína do vírus da gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A (H1N1) é transmissível entre os seres humanos.
Os primeiros casos da gripe Influenza A surgiram no México em 2008. Inicialmente acreditava-se que se tratava de mais uma virose tropical muito comum em países em desenvolvimento onde o meio rural é précario em condições sanitárias. Com o passar dos dias e disseminação rápida da infeção os cientistas disparam o alerta sobre o novo vírus.
Tratava-se de uma nova variedade (variante) de um vírus comum entre os humanos e animais domésticos o vírus da família Influenza. Este vírus é responsável pela gripe comum e famoso por sua capacidade de mutação e adaptação. Presente na história da humanidade desde o início dos tempos, com o aumento da população mundial oa vírus da família Influenza encontraram campo fértil para sua disseminação - cidades super habitadas e precárias condições de vida. Foi um vírus tipo Influenza o responsável por pandemias famosas a Gripe Espanhola que ceifou milhões de vidas no início do século é o exemplo mais conhecido.
O vírus da gripe suína, assim como da gripe das aves, já era conhecido dos cientistas por infectar porcos. Mas desta vez, diferente do que ocorreu na Ásia, o vírus sofreu uma mutação. Ou ocorreu uma combinação entre o tipo da gripe comum e da gripe suína (pesquisas indicam relação genética entre o atual vírus H1N1 e os vírus da gripe espanhola, gripe suína e gripe avaiária). O fato é que o novo vírus adquiriu capacidade de transmissão de humano para humano e a epidemia foi praticamente inevitável.
Quando uma doença contagiosa se dissemina em larga escala alcançando diversas populações em vários continentes é chamada de pandemia. De fato, pandemia é uma epidemia em escala global. Epidemia por sua vez é a disseminação da doença em grande números de pessoas porém em escala regional. Em 2003, ouvimos falar da Gripe Aviária e na SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) causada pelo vírus H5N1 tipo de influenza. Ambas foram classificadas como epidemias e juntas causaram cerca de 150 mortes.
Existiram outras pandemias: Gripe Espanhola: A mais importante foi a gripe espanhola que atingiu o mundo entre 1918-1919. O vírus Influenza A infectou metade da população mundial e mais de 20 milhões de pessoas morreram. Ela se iniciou na Europa se espanhola posteriormente para América do Norte e América do Sul. O Brasil contabilizou 35 mil mortos sendo um dels o Presidente da República reeleitoRodrigues Alves.
Gripe Asiática 1957-1958: o vírus H2N2 fez suas primeiras vítimas na China, onde teve seu primeiro isolamento. Em dois meses a doença se espalhou por Hong Kong, Cingapura, Índia e todo o Oriente. Depois foi a vez da África, Europa e Estados Unidos onde causou cerca de 70 mil mortes. Em dez meses, o vírus se espalhou por todo o mundo devido à popularização das viagens aéreas e à sua variação antigênica. O número de mortes chegou a dois milhões. A OMS diz que esta gripe pode ter contaminado até 80% da população mundial.
Gripe de Hong-Kong: o vírus influenza a H3N3 causou a última pandemia do século XX e foi responsável pela morte de um milhão de pessoas.
Influenza é a família de vírus responsável pela gripe que conhecemos trata-se de organismo simples com menos de 16 genes mas com imensa capacidade de mutação. Ao todo, são cerca de 8 os vírus Influenza conhecidos. Eles infectam homens e animais e a combinação de vírus de tipos diferentes levam a troca de genes e com isto adquirem novas características.
Em 11 de junho de 2009, a organização Mundial de Saúde elevou para 6 o nível de alerta de pandemia. Esta alteração da Fase 5 para a Fase 6 não está relacionada com o aumento da gravidade clínica da doença, mas sim com o crescimento do número de casos de doença e com a sua dispersão a nível mundial.
Quando uma pessoa é infectada pela Gripe Suína transmitida pelo vírus influenza A H1N1, os sinais emitidos pela pessoa são semelhantes aos da gripe comum, mas com alguns agravantes como febre acima de 38º, moleza, falta de apetite, tosse, coriza clara, garganta seca, náusea, vômito, diárreia também podem acontecer, dores de cabeça, irritação nos olhos e dor muscular e articular.
Apesar da Gripe Suína Influenza A H1N1 ter se tornado uma Pandemia Global, existem vacinas apenas para porcos, mas nenhuma vacina para humanosatualmente, onde a vacina contra a gripe comum oferece pouca e às vezes nenhuma proteção contra o vírus H1N1, pois se trata de um vírus novo.
De qualquer maneira, o Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde para elaborar uma vacina contra a Gripe Suína Influenza A H1N1 e prevê finalizar o processo dentro de quatro a seis meses, e pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IO/Fiocruz)mapearam as sequências genéticas das primeiras variações do vírus Influenza A H1N1 que chegaram ao Brasil, que foram, segundo o Ministério da Saúde, coletados de três pacientes para chegarem à criação de uma vacina contra o vírus da Gripe Suína Influenza A H1N1.
A doença é transmitida de pessoa para pessoa como a gripe comum e pode ser contraída pela exposição a gotículas infectadas expelidas por tosse ou espirros, e também por contato com mãos e superfícies contaminadas. Essa doença tem espalhado pelo mundo através de pessoas que esteve nos últimos dez dias em países onde o número de caos é elevado, como os EUA, o México, a Argentina ou o Chile.
desde que as mortes em decorrência a gripe suína foram identificadas alguns grupos de risco foram observados. São eles: Gestantes, Idosos (maiores de 65 anos), Criança (menores de 2 anos), Doenças crônicas, Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos, Asmáticos, Portadores de doença obstrutiva crônica, Problemas hepáticos e renais, Doenças metabólicas, Doenças que afetam o sistema imunológicos, Obesos.
Esses grupos foram considerados de risco, devido o vírus atacar primeiro as vias respiratórias e também os grupos com baixa imunidade como é o caso de gestantes e crianças. No caso dos idosos além da baixa imunidade tem o risco da gripe sazonal que é comum nesse grupo.
Tem Países que esta com índice pequeno da gripe A, cabe a nós todos numa conscientização geral, governo, cidadãos, tentar frear esse número crescente que estamos ouvidos diariamente.

Tuesday, September 15, 2009

Acidente Césio 137 Goiânia, Brasil

ACIDENTE CÉSIO 137 GOIÂNIA, BRASIL

grupo: Elis,Guilherme,Gustavo e Phillipe

Foi um acidente radioativo ocorrido no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. No desastre foram contaminadas centenas de pessoas acidentalmente através de radiações emitidas por uma cápsula que continha césio-137. Foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares. Tudo teve inicio com a curiosidade de dois catadores de lixo, que vasculhavam as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (também conhecido como Santa Casa de Misericórdia), no centro de Goiânia.
No local eles acabaram encontrando um aparelho de radioterapia, eles removeram a máquina com a ajuda de um carrinho de mão e levaram o equipamento até a casa de um deles. Eles estavam interessados no que podiam ganhar vendendo as partes de metal e chumbo do aparelho em ferros-velho da cidade, ignoravam de todas as formas o que era aquela máquina e o que continha realmente em seu interior.
No período da desmontagem da máquina, eles foram expostos ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), tal substância um pó branco parecido com o sal de cozinha, porém no escuro ele brilha com uma coloração azul. Após cinco dias, a peça foi vendida a um proprietário de um ferro-velho, o qual se encantou com o brilho azul emitido pela substância. Crendo estar diante de algo sobrenatural, o dono do ferro-velho passou 4 dias recebendo amigos e curiosos interessados em conhecer o pó brilhante. Muitos levaram para suas casas pedrinhas da substância, parte do equipamento de radioterapia também foi para outro ferro-velho, de forma que gerou uma enorme contaminação com o material radioativo.
Os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarréia e tonturas) surgiram algumas horas após o contato com a substância, o que levou um grande número de pessoas a procura hospitais e farmácias, sendo medicadas apenas como pessoas portadoras de uma doença contagiosa. Mas tarde descobriu-se de que se tratava na verdade de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação. Somente no dia 29 de setembro de 1987 é que os sintomas foram qualificados como contaminação radioativa, e isso só foi possível devido à esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária.
Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico, pois tinham a suspeita de que se tratava de material radioativo. Então o físico nuclear Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do St. Aeroporto, bem como nas suas imediações. Por suspeitar ser gravíssimo o acidente, ele acionou a então Comissão Nacional Nuclear (CNEN).
O então chefe do Departamento de Instalações Nucleares José Júlio Rosenthal, dirigiu-se no mesmo dia para Goiânia. Ao se deparar com um quadro preocupante, ele chamou o médico Alexandre Rodrigues de Oliveira, da Nuclebrás (atualmente, Indústrias Nucleares do Brasil) e também o médico Carlos Brandão da CNEN. Chegaram no dia seguinte, quando a secretaria de saúde do estado já fazia a triagem num estádio de futebol dos acidentados.
Uma das primeiras medidas foi separar todas as roupas das pessoas expostas ao material radioativo, lavá-las com água e sabão para a descontaminação externa. Após esta medida, as pessoas tomaram um quelante (substancia que elimina os efeitos da radiação, denominado de “azul da Prússia”). Com ele, as partículas de césio saem do organismo através da urina e das fezes.
Cerca de um mês após o acidente quatro pessoas vieram a óbito, a menina Leide das Neves, Maria Gabriela e dois funcionários do ferro-velho e cerca de 400 pessoas ficaram contaminadas. O trabalho de descontaminação dos locais atingidos geraram cerca de 13,4 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção, etc.) contaminado com o césio-137. Esse lixo encontra-se armazenado em cerca de 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 180 anos.

Após o acidente cerca de 60 pessoas morreram vítimas da contaminação com o material radioativo, entre eles funcionários que realizaram a limpeza do local. O Ministério Público reconhece apenas 628 vítimas contaminadas diretamente, mas a Associação de Vítimas contaminadas do Césio-137 calcula que esse número seja superior a 6 mil pessoas que foram atingidas pela radiação. No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (Santa Casa de Misericórdia) a três anos e dois meses de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços. Atualmente, as vítimas reclamam da omissão do governo para com a assistência que eles necessitam, tanto médica como de medicamentos. O governo nega a acusação e diz que as vítimas fazem o uso do acidente como pretexto para justificar todos seus problemas de saúde.


Tuesday, September 1, 2009

Barragem do Rio Madeira

Bem, estamos buscando informações sobre construçoes de barragens, analisando criticas que foram feitas ao EIA / RIMA da barragem do Rio Madeira, acidentes que já ocorreram em barragens e algumas analises ambientais que envolvem empreendimentos no rio Madeira. Por enquanto foi isso que fizemos.

Grupo: Breno Oliveira, Cassio Araújo, Eveline Moraes, Fernanda Pereira e Igor Alves

Grupo Transposição do Rio São Francisco

Boa noite,

A fase do trabalho está no levantamento bibliográfico sobre probabilidade de falha do sistemas de bombas, melhor compreensão do capítulo 3 do Denis Kirchhoff e do RIMA da Transposição do Rio São Francisco. A introdução já está fechada e a justificativa da bibliografia utilizada está em fase de conclusão.

Grupo: Ayslan, Samuel Café, Sanderson, Tânia, Tiago.

Pré-Sal

Grupo Pré-Sal
Andrea
Cristiane
Débora
Martonchelles

Professora Renata,

Até o momento pesquisamos a respeito de qual risco seria abordado em nosso trabalho e estamos em dúvida em 2: VAZAMENTO OU ABALOS SÍSMICOS. O grupo está discutindo para saber qual risco optaremos e estamos lendo o texto que voce nos passou do COOPER sobre perfurações em alto mar.
Já foi iniciada a apresentação em slides e gostaríamos de saber se na introdução do trabalho, falando do Pré-sal, se seria possível passar um vídeo de 6 minutos aproximadamente?

Até mais.