Saturday, April 30, 2011

Semana 08 -Risco Ambiental em Instituições Financeiras


Resenha de Tosini, 2007

O livro analisa como o risco ambiental passou a ser mais um risco a ser gerenciado pelas instituições financeiras e retrata como os bancos brasileiros têm incorporado o risco ambiental em seus modelos de gerenciamento de riscos. O trabalho foi motivado pelo fato de que o risco ambiental passou a ser mais um risco financeiro após a adoção do Princípio do Poluidor Pagador, além da grande importância do setor financeiro ao desenvolvimento econômico.

Baseando-se em extensa revisão bibliográfica, a autora conclui que o risco ambiental tem impacto sobre os principais riscos enfrentados pelos bancos e que as questões ambientais também interferem no risco de reputação da instituição. A autora observa que o tema é muito novo e amplo, e que as instituições bancárias brasileiras ainda têm um baixo nível de preocupação com os riscos ambientais.

Inicialmente é feito um histórico do crescimento da importância das questões ambientais para a sociedade nas últimas décadas, evidenciando que a gradativa adoção do Princípio do Poluidor Pagador pela legislação da maioria dos países fez com que as instituições bancárias também possam ser responsabilizadas por danos ambientais decorrentes de atividades econômicas por elas financiadas.

Os riscos financeiros para os bancos são classificados em quatro grandes grupos - de mercado, legal, de crédito e operacional - enquanto os riscos ambientais aos quais os bancos estão expostos são classificados em três grupos - direto, indireto e de reputação. A autora descreve como os três tipos de risco ambiental impactam nos quatro grupos de risco enfrentados pelos bancos.


  1. Risco de mercado: a autora mostra como o modelo CAPM, amplamente usado pelas instituições financeiras, pode ser adaptado para incorporar a quantificação dos riscos ambientais. São mostrados estudos empíricos que verificam quantitativamente que os papéis listados em índices de sustentabilidade existentes no mercado apresentam desempenho superior aos demais. Nota-se que essas conclusões condizem com o bom desempenho da rentabilidade do ISE da Bovespa. Existe forte correlação entre o valor de mercado da empresas e seu desempenho ambiental, sugerindo que a responsabilidade ambiental agrega valor.

  1. Risco legal: é apresentada uma classificação em três modalidades: de legislação, tributário e de contrato. São exemplificados casos de endurecimento da legislação ambiental, além de casos concretos de julgamento pelo poder judiciário demonstrando haver o entendimento na justiça brasileira de que a legislação vigente permite responsabilizar os agentes financiadores de atividades causadoras de danos ambientais. Também é ilustrada a possibilidade de haver ações civis públicas propostas pelo Ministério Público ou por inúmeras ONGs contra a instituição bancária.

  1. Risco de crédito: o maior risco é o indireto, que pode ser resumido à possibilidade de o tomador de crédito banco tornar-se incapaz de cumprir suas obrigações contratuais junto ao banco. Essa incapacidade de pagamento por parte da empresa pode ser provocada pela necessidade de reparação de danos ou passivos ambientais e problemas de imagem pública. Esses riscos tornam necessária a inclusão da avaliação dos riscos ambientais nas operações de crédito.

  1. Risco operacional: é ilustrado pela autora o risco de reputação, decorrente da maneira como a crescente influência da ideologia ambientalista na opinião pública gera riscos para os bancos. O “elevado nível de conscientização da sociedade” fez surgir organizações que exercem fortes pressões ao setor bancário por meio de grandes campanhas midiáticas com objetivo de boicotar bancos financiadores de projetos aos quais elas fazem oposição. Apesar de ser enquadrado como risco operacional, o risco de reputação permeia todas as áreas dos bancos, gerando a necessidade de se considerar as questões ambientais em todas as atividades bancárias.
Um ponto positivo do trabalho de Tosini é que sua análise é isenta e dasapaixonada, focando quase exclusivamente em fatos, dados e aspectos técnicos. Como uma profissional de cargo técnico do governo e presumidamente não sendo parte diretamente interessada, a autora teve aptidão para tratar o tema com imparcialidade. A publicação se destaca por ser pioneira em analisar como o risco ambiental é tratado no setor financeiro brasileiro. Percebe-se também que o documento sobre Belo Monte analisado no início do curso buscou utilizar vários conceitos trazidos pelo trabalho de Tosini, provavelmente na tentativa de obter maior credibilidade junto à opinião pública.

Por: Fábio de Azevedo Petra Bittencourt
Em: 30.04.2011

Tuesday, April 26, 2011

Risco de Incêndio Florestal no DF - curso 27 e28/abril

Fórum discute prevenção e combate aos incêndios florestais

Em sua 13ª edição, evento promovido pelo Ibram acontece nos dias 27 e 28 deste mês

O Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram) realiza nos dias 27 e 28 de abril o XIII Fórum do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal. Por meio da Coordenação de Prevenção e Controle de Riscos Ambientais (Copra) do Ibram, o evento irá reunir representantes de instituições como Ministério Público, Corpo de Bombeiros (CBM/DF), Universidade de Brasília (UnB), Batalhão de Polícia Militar Ambiental, Defesa Civil do DF, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Jardim Botânico e Parque Nacional de Brasília.

De acordo com a coordenadora de Prevenção e Controle de Riscos Ambientais do Ibram, Andréa Pereira, o objetivo do Fórum é reunir diversos atores que atuam no combate e prevenção aos incêndios florestais. “Não se trata de promover uma discussão apenas técnica, mas que inclua também a sociedade civil organizada e comunidade universitária a fim de estimular uma discussão científica sobre o tema”, destacou Andréa.

Entre os assuntos a serem discutidos no Fórum, estão o mapeamento de áreas queimadas, banco de dados para registro de informações sobre incêndios florestais e métodos de construção de aceiros. Durante o evento serão apresentados ainda os resultados do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) referentes ao ano passado.

Instituído em 1996, o Plano consiste na articulação de diversos órgãos a fim de otimizar o emprego dos recursos disponíveis em ações de prevenção e combate a incêndios florestais nas unidades de conservação, em especial aquelas que compõem as Zonas Núcleo da Reserva da Biosfera do Cerrado – Fase I. São elas: Parque Nacional de Brasília, Jardim Botânico, Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fazenda Água Limpa da UnB.

A legislação ambiental sobre incêndios florestais também será tema de uma mesa-redonda que acontece durante o Fórum. O objetivo é compreender - do ponto de vista jurídico - os termos presentes, por exemplo, na Lei 9.605/98 que trata das sanções penais e administrativas para as atividades lesivas ao meio ambiente.

Além de participar do Plano como órgão executor, o Ibram – por meio da Copra – coordena o Grupo Executivo. O XIII Fórum do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais acontece na Universidade dos Correios, em Brasília. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail copra.ibram@gmail.com.

Confira a programação completa e participe!

Serviço
XIII Fórum do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais
Data: Dias 27 e 28 de abril, a partir das 8h30
Local: Universidade dos Correios – Setor de Clubes Esportivos Norte, trecho 2
Evento aberto ao público

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Assessoria de Comunicação
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal - IBRAM
(61) 3214-5624 www.ibram.df.gov.br
Siga-nos: www.twitter.com/ibramoficial

Monday, April 25, 2011

Risco de deslizamento/explosão de aterro sanitário em Itaquaquecetuba

Em 2009, a Cetesb tinha interditado este aterro por causa da instabilidade do terreno e risco de deslizamento. Depois em 2010 foi negado o pedido de expansão do mesmo aterro, por cause dos problemas ambientais por ele causado. ver as duas reportagens abaixo de 2010

A 2ª Vara Cível de Itaquaquecetuba (SP) concedeu uma liminar que suspendeu procedimento de licenciamento ambiental para ampliação do aterro sanitário da cidade. As informações são do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A decisão também determina que em 30 dias sejam adotadas medidas para reparar os danos e recuperar a área degradada, evitando risco de agravamento da contaminação. O juiz Wanderley Sebastião Fernandes determinou aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão.

O pedido faz parte de uma ação civil pública proposta pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) contra o Estado de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a empreiteira Pajoan.

A entidade alega que, como a empresa já foi multada mais de 83 vezes pela Cetesb em razão da atividade poluidora e do descaso com a questão ambiental, não seria aceitável a ampliação do aterro sem prévia reparação dos danos ambientais já existentes.

A Abrelpe afirma ainda que, como o aterro está localizado na asa do aeroporto internacional localizado em Guarulhos, cria um foco de atração de urubus que poderiam oferecer risco de acidentes aéreos.

O risco iminente de deslizamento e de contaminação de fato ocorreu.
ver abaixo:
2011
Aterro sanitário desmorona em Itaquá
Sem notícia sobre vítimas, buscas em Itaquaquecetuba entrariam noite adentro, segundo a Defesa Civil.
Agências - 25/4/2011 - 21h05

Paulo Liebert/AE
Defesa Civil de Itaquaquecetuba acredita que a remoção do lixo que desmoronou pode levar até uma semana.
O desmoronamento de um aterro sanitário ocorrido na manhã de ontem em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, pode trazer graves danos ambientais. Existe a possibilidade de grande quantidade de chorume, das 450 mil toneladas de lixo espalhadas pela Estrada do Ribeira, escorrerem para o Córrego Taboãozinho. Suas águas desembocam no rio Paraíba, responsável pelo abastecimento da região do Vale do Paraíba.

Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) recolheram amostras da água para avaliar se foram ou não contaminadas. O chorume é um líquido originado da decomposição de resíduos orgânicos e possui potencial de poluir volumes em larga escala.

De acordo com a Cetesb, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista, equipes planejam a remoção de um montante de terra e lixo de cerca de 12 metros de extensão. Uma parte do material já está sendo retirada com tratores, na tentativa de apressar a limpeza das margens do córrego. O desmoronamento teria rompido a fiação elétrica, o que provocou uma explosão, ouvida pelos moradores, segundo informações de funcionários do aterro.

O local é de propriedade da empreiteira Pajoan, licenciada pelo órgão estadual. Além de Itaquaquecetuba, o aterro sanitário recebia resíduos urbanos dos municípios de Mogi das Cruzes, Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Arujá, Salesópolis e Biritiba Mirim. O encerramento definitivo do aterro, previsto para quando atingisse a cota de 755 metros de lixo, deve ser adiantado.

“Tem mais de dez metros de lixo espalhados em uns 300 metros da Estrada do Ribeiro”, afirmou o coordenador da Defesa Civil de Itaquaquecetuba, Antonio Carlos Orlando. Ele acrescentou que a remoção total dos dejetos deverá durar pelo menos sete dias. |A previsão é que o terreno onde funciona o aterro sanitário só deverá voltará às condições normais de funcionamento em cerca de um mês.

SP produz cada vez mais detritos

Apesar do apelo das campanhas para a reciclagem, a produção de lixo pelos moradores de São Paulo cresce mais e mais a cada ano. A pesquisa anual da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), que será divulgada oficialmente hoje, mostra que a geração de resíduos por habitante do Estado aumentou cerca de 9% de 2009 para 2010. Em igual período, estimativas utilizadas no estudo indicam que a população paulista cresceu em 1%. O número "preocupa'', pois se a proporção se mantiver nos próximos anos, não haverá infraestrutura para acondicionar todos esses dejetos. Cada habitante do Estado gerou 1,265 kg de lixo por dia em 2009. Em 2010 foi 1,382 kg de lixo por dia por morador. O lixo clandestino não entrou nessa contabilidade.

Sunday, April 24, 2011

Semana 7: Avaliação de Risco e Análise Multitemporal e de Regime Pluvial

Trata-se de um trabalho de conclusão de curso de engenharia ambiental, de autoria de Soares at al(2009), onde se faz uma avaliação dos riscos ambientais decorrentes da urbanização da microbacia do Córrego Urubu – DF.
O objetivo é entender o efeito resultante sobre o risco de saturação do solo e de erosão devido a mudanças da cobertura vegetal e uso do solo, em conjunto com cenários de mudanças na precipitação pluviométrica
A avaliação divide-se em duas partes:
1) Mapeamento preliminar dos riscos ambientais e,
2) Análise da vulnerabilidade à erosão espacial e temporal entre 1989/99 e 2009.
O mapeamento de riscos ambientais e a árvore e eventos e falhas são fundamentais a qualquer plano preventivo e emergencial desta natureza.
Para o caso de prevenção, estes mapas são excelentes indicadores de regiões de riscos e permitem inclusive a classificação do grau de severidade dos riscos e, no caso de planos emergenciais podem determinar rotas de fugas, recursos necessários etc.
O trabalho demonstrou que a aplicação de ARA permitiu identificar as áreas que estão sob risco tanto em termos de intervalo de tempo quanto de localização dentro do espaço em estudo.
Também demonstrou que o risco com presença mais acentuada é a erosão, uma vez que a urbanização altera entre outros aspectos, a cobertura vegetal e o uso do solo.
Uma das mais importantes conclusões a que chegam é a de que, em virtude da quando da construção da árvore de eventos e falhas, se o processo de controle de erosão não funcionar, as conseqüências serão desastrosas para o todo (Meio ambiente, nascentes, córregos, estradas, etc.).
Por consequência, para se possa evitar certos tipos de desastres como voçorocas, inundações e deslizamentos é imprescindível que haja programas de gerenciamento de riscos.

Secretaria do Ambiente lança mapa sobre vulnerabilidade climática nos municípios do Rio

Caros alunos e leitores deste blog,
a questão de entender os impactos da mudança do clima e a adaptação necessária das cidades nestes novos cenários faz parte dos estudos de risco ambiental destas disciplinas:

vejam o que o estado do Rio de Janeiro está fazendo para minimizar estes riscos e preparar as cidades fluminenses:

Cinco municípios figuram no topo de lista de casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Campos dos Goytacazes, Angra dos Reis). Por sua vez, três (Rio de Janeiro, Paraty e Angra dos Reis) destacam-se por elevado índice de vulnerabilidade ambiental.

Esses dados fazem parte da pesquisa Mapa de Vulnerabilidade da População do Estado do Rio de Janeiro aos Impactos das Mudanças Climáticas nas Áreas Social, Saúde e Ambiental realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e apresentada hoje (24/03) em seminário na sede da Secretaria de Estado do Ambiente, na Saúde (região central do Rio).

O documento sintetiza aspectos ambientais, sociais e de saúde humana sensíveis à variabilidade climática, associados a cenários futuros de mudança global do clima, considerando os dados climáticos de 1960-1990 e os projetados para o período 2010-2040.

Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, o mapeamento encomendado à Fiocruz permite uma visão abrangente e multissetorial das vulnerabilidades municipais, sendo útil para a orientação de políticas estaduais e municipais.

“Antes, conversar com um prefeito ou vereador sobre mudança climática era difícil, afinal no Brasil não temos geleiras. Agora, com este documento, é possível entender que as alterações climáticas podem gerar inundações e agravar o número de casos de dengue. Isso é palpável. Trouxemos o debate para a terra”, disse Minc.

De acordo com o secretário, os municípios receberão a pesquisa, que deve ser incorporada aos planos diretores de suas cidades, visando à adaptação municipal aos impactos da mudança do clima.

A pesquisadora e coordenadora geral do projeto, Martha Macedo de Lima Barata, citou a Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei no 12.187, de 29/12/2009), que define vulnerabilidade como o grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação e taxa de mudança e variação de clima a que está exposto.

Segundo ela, foram adotados quatro índices para mensurar as condições de vulnerabilidade de cada município: saúde; social da família; ambiental; e cenários climáticos. Por fim, é feita uma análise geral.

No aspecto saúde, por exemplo, foram selecionadas, para compor o índice de avaliação, quatro doenças presentes de forma endêmico-epidêmica no estado: dengue, leptospirose, leishmaniose tegumentar americana (LTA) e diarréia em menores de 5 anos de idade, que apresentam formas de transmissão e persistência relacionadas com o clima ou podem se dispersar espacialmente devido a processos migratórios desencadeados por fenômenos climáticos.

O Índice de Vulnerabilidade Ambiental inclui características de sistemas biofísicos vulneráveis aos efeitos do clima, bem como uma série histórica de eventos meteorológicos extremos, conforme registro da Defesa Civil.

A pesquisa Mapa de Vulnerabilidade da População do Estado do Rio de Janeiro aos Impactos das Mudanças Climáticas nas Áreas Social, Saúde e Ambiental pode ser acessada no site da SEA (http://www.semadur.rj.gov.br/pdf_2010/Relatorio%204%20Fiocruz%20240211.pdf?).

Risco de Rompimento de Adutoras - DF

Noticia velha, mas importante de lembrar que o acidente de Niteroi ocorre aqui do lado, melhor aqui no Lago Norte. e que acidentes com adutoras são frequentes, aliás mais frequentes do que imaginamos. Renata

Vale a pena ler de novo:

Na Mídia - Vazamento de esgoto no Lago Paranoá será apurado
(04/08/2010 - 14:38)

Matéria escrita por Helena Mader e publicada no Jornal Correio Braziliense (03/08/2010).
A Caesb conserta o rompimento em adutora na QL 3 do Lago Norte, mas poderá ser multada por dano ambiental. Os moradores temem que a situação volte a ocorrer
O vazamento de esgoto no Lago Paranoá causado pelo rompimento de uma adutora na QL 3 do Lago Norte será investigado pela Delegacia do Meio Ambiente, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O problema começou na manhã de sábado e só foi controlado no fim do mesmo dia. Por conta da declividade, os detritos foram arrastados até o espelho d’água. A Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb) pode ser multada por conta do acidente.

O rompimento aconteceu em uma elevatória da Caesb vizinha ao Conjunto 8 da QL 3. A comunidade, entretanto, afirma que esse tipo de problema é recorrente. Alguns moradores da quadra pensam até em deixar a região depois de assistir pela quinta vez ao esgoto escorrer pelas ruas do conjunto. O mau cheiro atrapalhou a comunidade no fim de semana e os transtornos continuaram quando as equipes da Caesb chegaram ao local. Em algumas casas, foi necessário cavar buracos no jardim para estancar o vazamento e consertar os canos rompidos.

O superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos da Caesb, Carlos Eduardo Pereira, explica que a elevatória atingida estava em funcionamento havia 14 anos e, por isso, os técnicos decidiram substituir as antigas tubulações. O rompimento começou justamente quando as equipes da companhia trabalhavam na troca. “Estávamos em uma fase de montagem da nova linha de tubulações quando o problema ocorreu. Durante a transição, uma das conexões da nova rede montada se soltou”, explica o superintendente.

Mas Carlos Eduardo Pereira garante que o problema, que tanto incomoda os moradores da QL 3 e que pode colocar em risco o Lago Paranoá, não vai mais se repetir. “O que aconteceu foi uma fatalidade. A obra estava sendo feita justamente para evitar que novos vazamentos acontecessem. Mas o defeito já foi corrigido e as novas tubulações têm uma duração de até 20 anos. Também vamos instalar geradores para que, quando faltar energia, não haja problema no bombeamento do esgoto”, acrescenta o representante da Caesb.

Investimento
A Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília informa que está investindo na troca de tubulações para dar mais segurança ao sistema de coleta de esgoto. Já foram feitas obras em cidades como Taguatinga, Gama e Lago Norte. “São investimentos importantes para que a Caesb possa captar água do Lago Paranoá com segurança no futuro”, afirma o superintendente Carlos Eduardo Pereira.

Uma das grandes preocupações do governo com vazamentos de esgoto é que a contaminação do lago pode custar caro para a própria Caesb. A companhia tem planos de usar o espelho d’água para abastecer mais de 600 mil casas do Distrito Federal. Quanto menos poluição chegar ao lago, menos a empresa terá que gastar para tornar a água potável e para distribuí-la por toda a cidade.

Uma equipe da Delegacia do Meio Ambiente esteve ontem na QL 3 para investigar o caso. O delegado-chefe da unidade, José Carlos Medeiros, explica que os agentes vão fazer um relatório sobre o que encontraram. Só depois disso, o delegado vai decidir se abre ou não inquérito. “Se ficar confirmado que houve um crime ambiental, instauramos um procedimento para apurar as responsabilidades administrativas e penais”, afirma Medeiros.

Medo
A pedagoga Míriam Magalhães Luz, 46, mora em uma das casas mais atingidas pelo vazamento. Ela teme novas ocorrências semelhantes e reclama do descaso do governo com relação ao problema. “Já é a quinta vez que isso acontece. Infelizmente, eles usam material de má qualidade e os canos acabam se rompendo outras vezes. Como o terreno é íngreme, todo o esgoto vai para o lago. Isso é um crime ambiental”, garante a moradora do conjunto.

Fiscais do Ibram e do Ibama visitaram a área atingida pelo vazamento na manhã de ontem. Os dois órgãos ambientais informaram que a vistoria foi feita para identificar a extensão do problema, mas destacaram que ainda não é possível dizer se haverá aplicação de multas ou autuações por conta do rompimento da adutora.

O livreiro Antonio Briquet de Lemos, 72 anos, também tem receio de que a solução não seja definitiva. Ele mora na área há 30 anos e sua casa também foi bastante atingida pelo mar de esgoto que se formou. “Já procurei o Ibama, a Adasa (Agência Reguladora de Águas) e a Delegacia do Meio Ambiente. Essa situação é insuportável, minha calçada está completamente destruída pelos sucessivos vazamentos”, reclama Briquet.

TCC Engª Ambiental: Análise de Vulnerabilidade Climática Num Cenário de Crescimento Urbano na Microbacia do Córrego Urubu - DF

O trabalho de conclusão de curso de engenharia ambiental propõe a elaboração de ARA – Análise de Risco Ambiental para determinar o aumento dos riscos ambientais, erosão e alagamento em decorrência da implantação do Setor Habitacional Taquari - Trechos 2 e 3, dentro da região da microbacia do Córrego Urubu, Lago Norte – DF.
O método para apresentar avaliação de risco resultou da combinação entre a aplicação de um modelo hidrológico (O’Loughlin) aos tipos de solos encontrados na área em questão.
Buscou-se obter a probabilidade da saturação do solo para determinados níveis de precipitações e, em seguida, utilizaram o método de álgebra de mapas.
A partir daí tentaram qualificar os riscos prováveis em decorrência das saturações ao relacioná-los com o fator supressão de vegetações, conforme previsto em projeto para o setor.
Como um dos referenciais do trabalho é um EIA realizado em 1997, pode-se perceber que nele não havia informações relativas a áreas de riscos com o possível aumento de escoamento superficial resultante de impermeabilizações, com conseqüências de prováveis cheias em determinados locais.
Com base no projeto urbanístico do setor habitacional Taquari, depois da aplicação da metodologia, foi possível identificar as áreas de risco distribuídas dentro da área estudada com precisão de verificação para lotes.
O plano de Controle Ambiental realizado em 2006, que tem como tema a Drenagem Pluvial, ressaltou que mesmo com os atuais níveis de precipitação a área tem sérios problemas, pois, já sofreu e ainda sofre com a elevação das águas, haja vista que, ainda segundo o estudo, a capacidade de vazão está praticamente no limite

Depois da aplicação do modelo, concluem que, do modo como se apresenta o desenvolvimento do projeto, levando em consideração que se atualmente já existem problemas, com o aumento das áreas impermeabilizadas e aumento da vazão superficial, o resultado para o cenário projeto será desastroso.
O paliativo, que seriam retenções representa mais problemas do que soluções pois, como se sabe, necessitam de áreas para serem implantadas e, em caso de falhas nas mesmas, os danos na jusante decorrentes de um rompimento seriam muito graves.

Risco de Rompimento de Adutoras - Região Serrana

18/04 às 19h12

Saturday, April 23, 2011

Semana 7 - Análise das Áreas Susceptíveis à Erosão na Microbacia do Córrego do Urubu, Lago Norte (DF)

RESENHA


DADOS DE REFERÊNCIA
Autor: Mariana da Silva Soares, Pedro Bias Dal’Ava, Edilson de Souza Bias, Renata Marson Teixeira de Andrade, Felipe Lima Ramos Barbosa.
Título: Análise das Áreas Susceptíveis à Erosão na Microbacia do Córrego do Urubu, Lago Norte (Distrito Federal, Brasil).
Local: VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física. II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física. Universidade de Coimbra, Maio de 2010.

Este artigo, apresentado em evento da Universidade de Coimbra, foi organizado a partir dos dados de um trabalho de graduação na Universidade Católica de Brasília. Os autores analisaram os problemas relacionados com a mudança de uso do solo provenientes da implantação de um setor habitacional, a partir da perspectiva de avaliação de risco. O local estudado é a microbacia do Córrego do Urubu, afluente do Córrego do Torto, um dos tributários do Lago do Paranoá, Brasília – DF. Trata-se de uma área que, a princípio, fazia parte de um “cinturão verde” de proteção ambiental, que tinha como objetivo proteger a Bacia do Lago Paranoá.

De início, o objetivo definido para este estudo é a avaliação espacial das áreas de saturação do solo na área em questão, através da análise de cenários construídos para quatro períodos, simulando-se o aumento da vulnerabilidade à erosão. O pressuposto básico é que os riscos de erosão e de deslizamento do solo estão aliados a eventos chuvosos, tipo de solo, declividade e aumento da impermeabilização do solo; isto é evidenciado em uma cadeia de eventos que se inicia com o processo de urbanização, vindo a gerar diversas ameaças ao ambiente e à própria área urbana, entre as quais a erosão.

A avaliação de risco foi realizada pela combinação de um modelo hidrológico desenvolvido por O’Loughlin, que define o índice de umidade do solo baseado na análise da precipitação média, na transmissividade do solo, na área de contribuição a montante, no comprimento do exutório da bacia estudada e na declividade. Esse modelo foi aplicado aos diferentes tipos de solo encontrados na área em questão, a fim de se obter a probabilidade de saturação do solo para precipitações de 42, 84, 126 e 169mm. Ao final, procedeu-se à intersecção das zonas de saturação com a informação de cobertura vegetal, que é uma variável temporal, possibilitando a observação da influência deste parâmetro no aumento ou diminuição das áreas já vulneráveis.

O desenvolvimento dessa abordagem é descrito passo-a-passo com a indicação dos processos de obtenção dos dados pluviométricos a partir de estações próximas ao local; o cálculo da transmissividade com apoio na literatura científica; e a determinação da área de contribuição a montante, declividade e comprimento do exutório.

O resultado foi a confecção de um cartograma com os quatro cenários analisados para os diferentes valores de pluviosidade e também a análise multitemporal das zonas de saturação. Desta maneira, ficou demonstrado que o aumento gradativo das zonas de solo provavelmente saturadas para crescentes níveis de precipitação tornam-se áreas de risco de erosão. Três pontos de risco foram destacados: um de alta vulnerabilidade, próximo a residências do bairro Taquaril; outro de baixa vulnerabilidade por não estar em uma zona de saturação do solo e com vegetação regenerada exuberante; e um terceiro, em processo erosivo avançado.

Os autores concluem pela viabilidade da metodologia aplicada na avaliação de risco ambiental e de vulnerabilidade à erosão, confirmada por trabalhos de campo; indicam suas limitações e recomendam a continuidade da avaliação de riscos, para a fase de gerenciamento de risco e quantificação por meio de matriz de risco; assim também indicam a aplicação do modelo de mapa de vulnerabilidade para a obtenção de áreas prioritárias para a recuperação ambiental.

Observa-se uma tendência crescente de estudos científicos aplicados a problemas reais relativos ao processo de desenvolvimento urbano brasileiro. O extraordinário ritmo de expansão urbana que ocorre no Brasil, reforçado pelas correntes migratórias e pela demanda de espaços habitacionais nas grandes cidades, gera impactos negativos ao meio ambiente, exigindo políticas públicas de precaução, prevenção e mitigação desses impactos, para garantir qualidade de vida adequada e resguardar as pessoas de riscos que ameacem a sua integridade. Neste sentido, o artigo analisado apresenta uma contribuição viável e prática para a abordagem de avaliação de risco em área de expansão urbana.

Márcio José dos Santos
Mestrado em Planejamento e Gestão Ambiental
Universidade Católica de Brasília

Tuesday, April 19, 2011

Brasil não tem como evitar tragédias, diz documento oficial


País admitiu à ONU que não dispõe de sistema de alerta a comunidades em área de risco nem fez ações de prevenção

Estadão - SP 17 de janeiro de 2011 | 0h 00
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo

O governo brasileiro não tem sistema para alertar populações em risco sobre desastres, nem preparar as comunidades. O reconhecimento da falência da Defesa Civil faz parte de documento enviado pelo Brasil à Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro. Parte das informações foi publicada na edição de domingo do Estado. Mas um segundo capítulo, divulgado ontem, aponta que as falhas são ainda mais profundas e o Brasil deixa de cumprir muitas das recomendações feitas pela ONU em 2005 para reduzir impactos de desastres naturais.

Uma das principais é a criação de sistemas de alerta para indicar a comunidades em áreas de risco possíveis ameaças. Ao responder ao questionário, o Brasil deixou claro que esse projeto não havia sido implementado, que não há sistema de alerta funcionando, nem padrão sobre como comunicar riscos. Tampouco existe um mecanismo no País para informar sobre eventuais desastres e ameaças, como pede a ONU. Nem mesmo um site.

O governo admite que, no campo dos investimentos, como construção de estradas e barragens, não há exigências de redução de risco nas obras. No plano ambiental, por exemplo, não se verifica se as obras garantem o escoamento das águas em áreas potencialmente afetadas por enchentes. E não há garantias de que encostas serão reforçadas.

No campo da prevenção, o governo admitiu que não cumpre a recomendação da ONU de colocar nos currículos das escolas programas de conscientização e preparação, de fazer campanhas educativas da população e de treinar funcionários públicos.

Recursos. Dinheiro também é problema. Uma das ações sugeridas pela ONU era destinar "recursos adequados" aos planos de redução de desastres. O documento apresentado pelo Brasil admite que 0% do orçamento foi destinado a isso. E nenhum centavo seria usado para avaliar riscos em setores específicos, como transporte e agricultura.

A proporção da catástrofe que atingiu o Vale do Cuiabá, em Itaipava, provoca dúvidas sobre se era possível evitar tamanha tragédia. Em Petrópolis, o coordenador da Defesa Civil de Petrópolis (RJ), coronel Carlos Francisco de Paula, acredita que não. "Nada nos prepararia para o que vemos agora", diz, no trailer que serve hoje como ponto de partida para as equipes que partem rumo às áreas mais devastadas.

Ele conta que na terça-feira, recebeu, como recebe com frequência entre dezembro e março, um alerta de chuva moderada a forte do Sistema de Meteorologia do Rio de Janeiro. O boletim não informava, porém, o volume de chuva por distrito, ou seja, não se sabia que a enxurrada seria mais forte no Vale do Cuiabá. "Além disso, nós não repassamos todos os alertas que recebemos para a população, porque, como às vezes nem chove, eles começariam a ignorar nosso aviso", diz o coronel./ COLABOROU FLAVIA TAVARES



Monday, April 18, 2011

Risco de tempestade solar em 2012-2013

©Nasa

Here comes the Sun

astronomia

Tempestade solar pode afetar a Terra em 2013

Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos - e levar a um caos tecnológico

Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.

"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas.

risco ambiental devido ao ciclo de atividade do sol

The Sunspot Cycle

(Updated 2011/04/04)

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Sunspot Numbers

In 1610, shortly after viewing the sun with his new telescope, Galileo Galilei (or was it Thomas Harriot?) made the first European observations of Sunspots. Continuous daily observations were started at the Zurich Observatory in 1849 and earlier observations have been used to extend the records back to 1610. The sunspot number is calculated by first counting the number of sunspot groups and then the number of individual sunspots.

The "sunspot number" is then given by the sum of the number of individual sunspots and ten times the number of groups. Since most sunspot groups have, on average, about ten spots, this formula for counting sunspots gives reliable numbers even when the observing conditions are less than ideal and small spots are hard to see. Monthly averages (updated monthly) of the sunspot numbers (181 kb JPEG image), (307 kb pdf-file), (62 kb text file) show that the number of sunspots visible on the sun waxes and wanes with an approximate 11-year cycle.

(Note: there are actually at least two "official" sunspot numbers reported. The International Sunspot Number is compiled by the Solar Influences Data Analysis Center in Belgium. The NOAA sunspot number is compiled by the US National Oceanic and Atmospheric Administration. The numbers tabulated in spot_num.txt are the monthly averages (SSN) and standard deviation (DEV) derived from the International Sunspot Numbers)

The Maunder Minimum

Early records of sunspots indicate that the Sun went through a period of inactivity in the late 17th century. Very few sunspots were seen on the Sun from about 1645 to 1715 (38 kb JPEG image). Although the observations were not as extensive as in later years, the Sun was in fact well observed during this time and this lack of sunspots is well documented. This period of solar inactivity also corresponds to a climatic period called the "Little Ice Age" when rivers that are normally ice-free froze and snow fields remained year-round at lower altitudes. There is evidence that the Sun has had similar periods of inactivity in the more distant past. The connection between solar activity and terrestrial climate is an area of on-going research.

The Butterfly Diagram

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Detailed observations of sunspots have been obtained by the Royal Greenwich Observatory since 1874. These observations include information on the sizes and positions of sunspots as well as their numbers. These data show that sunspots do not appear at random over the surface of the sun but are concentrated in two latitude bands on either side of the equator. A butterfly diagram (142 kb GIF image) (184 kb pdf-file) (updated monthly) showing the positions of the spots for each rotation of the sun since May 1874 shows that these bands first form at mid-latitudes, widen, and then move toward the equator as each cycle progresses.

The Greenwich Sunspot Data

The Royal Greenwich Observatory data has been appended with data obtained by the US Air Force Solar Optical Observing Network since 1977. This newer data has been reformatted to conform to the older Greenwich data and both are available in a local directory of ASCII files. Each file contains records for a given year with individual records providing information on the daily observations of active regions.

Sunspot Cycle Predictions

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MSFC Solar Physics Branch members Wilson, Hathaway, and Reichmann have studied the sunspot record for characteristic behavior that might help in predicting future sunspot activity. Our current predictions of solar activity for the next few years can be found at this link. Although sunspots themselves produce only minor effects on solar emissions, the magnetic activity that accompanies the sunspots can produce dramatic changes in the ultraviolet and soft x-ray emission levels. These changes over the solar cycle have important consequences for the Earth's upper atmosphere.

Matriz de risco de tornado nos EUA





















Mapa de Risco de Tornados nos EUA - Weather channel

Rompimento de Esgoto no Rio (estadão)

RIO - O rompimento do tanque de uma estação de tratamento de esgoto em Niterói, no Rio, ocorrido neste domingo, 17, está sendo investigado como crime ambiental pela Polícia Civil. Hoje, um dia depois da enxurrada de lama e dejetos que deixou 10 pessoas feridas e arrastou mais de 20 carros, funcionários da concessionária Águas de Niterói, responsável pela estação, ainda trabalhavam na limpeza de ruas, casas e estabelecimentos.

Fábio Motta/AE
Fábio Motta/AE
Carros foram arrastados pela enxurrada de dejetos

Peritos da delegacia de Proteção ao Meio Ambiente estiveram na estação, próxima ao Mercado de São Pedro, tradicional entreposto de pescados no bairro Ponta da Areia. Segundo o delegado Fábio Pacífico, a empresa pode ser indiciada, já que o acidente colocou em risco a saúde das pessoas - algumas chegaram a ingerir a água que vazou. "A questão agora é saber se a poluição foi culposa ou dolosa", disse.

De acordo com o diretor da Águas de Niterói, Dante Luvisotto, a empresa vai arcar com os prejuízos de moradores e comerciantes. "Em um ou dois dias deve ficar pronto o laudo com os motivos do acidente, e na próxima semana ou, no máximo, na outra, vamos começar a reconstrução do tanque", disse. Luvisotto garantiu que o serviço de tratamento de esgoto em Niterói não foi afetado.

Entre os feridos, oito foram liberados e dois transferidos do Hospital Estadual Azevedo Lima para o Hospital das Clínicas de Niterói, onde permanecem internados. Segundo o boletim médico, Rosival dos Santos, de 49 anos, sofreu escoriações pelo corpo e fraturou o ombro. Já Romildo Gomes de Souza, de 53 anos, está na Unidade de Vigilância Clínica para um período de observação de 24 horas depois de ter sofrido traumatismo craniano e leves escoriações. Ainda segundo o boletim, ambos não correm risco de morrer.




Thursday, April 14, 2011

SEMANA 06 - GRA - ISO 31000

A presente norma ISO 31000 tem como principal objetivo realizar a padronização da chamada gestão de riscos ambientais de maneira global. Como temos percebido pela análise das metodologias existentes, denotamos que cada país adota determinado critério e em outros paises tão pouco existe a avaliação ou gestão de riscos ambientais, comforme verificamos em nosso país, que apesar de todos os esforços científicos não realiza uma gestão efetiva dos riscos ambientais.


A gestão de risco moderna é realizada de forma fragmentada, sendo certo que dentre esta vasta gama de ações cada empresa ou organização adota as medidas que melhor lhes aprouver, sendo que em diversas ocasiões ocorrem a setorização das medidas, tornando-as mais inertes ainda.


Assim, a norma propõe que a gestão de risco seja realizada de forma integrada, realizando-se a interação entre todos setores da organização, apresentando ainda uma padronização de termos e medidas a serem tomadas, para que sejam suprimidas as incoerências existentes sobre os conceitos, sistemas, terminologias e critérios que ocorrem dentro de uma mesma empresa, pense então as dúvidas existentes no contexto global.


A referida norma é apresentada de forma conceitual e genérica, tendo em vista que a sua aplicação será observada em várias partes do planeta, onde deverão ser respeitadas as peculiaridades regionais de cada nação, assim, o texto conceitual é fundado em princípios gerais que deverão ser observados gerando maior chance de obtenção de sucesso e eficácia.


Desta feita, conhecidos os objetivos da norma, cumpre-nos verifcar os seus elementos básicos, sendo que de plano a norma define os impactos que serão percebidos nas instituições caso estas a observem, que são:- aumentar a probabilidade de atingir os objetivos; - encorajar uma gestão proativa; - estar atento para a necessidade de identificar e tratar os riscos através de toda a organização; - melhorar a identificação de oportunidades e ameaças; - atender às normas internacionais, requisitos e regulamentos pertinentes; - melhorar o reporte das informações financeiras; - melhorar a governança; - melhorar a confiança das partes interessadas; - estabelecer uma base confiável para a tomada de decisão e o planejamento; - melhorar os controles; - alocar e utilizar eficazmente os recursos para o tratamento dos riscos; - melhorar a eficácia e a eficiência operacional; - melhorar o desempenho em saúde e segurança, bem como na proteção do meio ambiente; - melhorar a prevenção de perdas e a gestão de incidentes; - minimizar perdas; - melhorar a aprendizagem organizacional; e - aumentar a resilência da organização.


Em seguida o texto da norma apresenta as definições dos termos que pretende que sejam padronizados internacionalmente, sendo que merecem destaque os seguintes: (Risco - Efeito da incerteza sobre os objetivos; Atitude em relação ao risco - Foco da organização para avaliar e, eventualmente, continuar, manter ou longe de assumir riscos; Gestão de Risco - A aplicação sistemática de políticas de gestão, procedimentos e práticas para atividades de comunicação, consultoria, criação do contexto e da identificação, análise, avaliação, tratamento, acompanhamento e a análise de risco ; Comunicação e consulta - Processo contínuo e interativo que uma organização realiza a fornecer, partilhar e obter informações e para dialogar com as partes interessadas em relação à gestão de risco; Interessados (Stackholder) - Pessoa ou organização que podem afetar, ser afetado por ou perceber-se afetado por decisão ou atividade; Fonte de risco - Elemento que, individualmente ou em associação tem o potêncial para dar origem a risco intrínseco; Probabilidade - Possibilidade de algo acontecer; Monitoramento - Controle contínuo, supervisionar, observar criticamente ou determinar o estado para determinar a alteração do nível de desempenho exigido ou acompanhamento

Desta feita, vencidos os termos conceituais a norma adentra no conteúdo prático apresentado o quadro de gestão que entende ser o mais eficáz, ressaltando que o mesmo exerce funções de auxiliar na implementação do processo de gerenciamento de riscos em diversos níveis das organizações, apresentando a extrutura do guia:
Determina ainda que os processos de gestão de riscos sejam: - parte integrante da gestão; - incorporado na cultura e nas práticas, e - adaptado aos processos de negócio da organização, compreendendo as atividades listadas acima.


Desta forma, podemos perceber que a norma traduz de forma fiel como um sistema de gerenciamento de riscos deverá ser implementado para que o mesmo seja eficaz, suprime as diversas dúvidas existentes quanto a conceituação e princípios a serem verificados, enfim apresenta de maneira prática como deverá ser elaborado o plano de gestão de riscos, de forma bastante didática, valendo-se de fluxogramas onde em seguida explicita de forma pormenorizada cada uma das fases do processo.



Assim, o estudo da norma ISO 31000, vem a compelentar os textos anteriormente estudados (MENDES E POFFO, DENIS KIRCHHOFF, BELO MONTE MEGA PROJETOS MEGA RISCOS e MANUAL CETESB), sedimentanto o aprendizado da Gestão de Riscos Ambientais.



























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Conferencia importante para os alunos





Áreas Temáticas

1. Gestão pela Qualidade

1. 1. Gerência de Projetos

1. 2. Gestão pela Qualidade Total

1. 3. Sistema de Informação

1. 4. Controle Estatístico da Qualidade

1. 5. Normalização e Certificação para a Qualidade

1. 6. Organização Metrológica da Qualidade

1. 7. Confiabilidade de Equipamentos, Máquinas e Produtos

1. 8. Qualidade em Serviços

2. Gestão Econômica e Financeira

2. 1. Avaliação de Empresas

2. 2. Decisões de Financiamento de Empresas

2. 3. Dificuldades Financeiras e Finanças Internacionais

2. 4. Estrutura de Capital

2. 5. Financiamento a Longo Prazo

2. 6. Fusões e Aquisições

2. 7. Mercado de Opções

2. 8. Mercados Futuros e a Termo

2. 9. Retorno e Risco

2. 10. Plano de Negócios e Gestão Financeira de Organizações Sociais

2. 11. Finanças Sustentáveis

2. 12. Engenharia Econômica

2. 13. Gestão de Custos

2. 14. Gestão Financeira de Projetos

2. 15. Gestão de Investimentos

3. Gestão Ambiental & Sustentabilidade

3. 1. Gestão de Resíduos

3. 2. Economia e Meio Ambiente

3. 3. Educação Ambiental

3. 4. Sistemas de Gestão Ambiental

3. 5. Ecoeficiência e Produção Mais Limpa

3. 6. Energia e Meio Ambiente

3. 7. Tecnologias Limpas: inovação e reposicionamento para a sustentabilidade

3. 8. Mudanças Climáticas e Florestas

3. 9. Ecodesign

3. 10. Gestão de Recursos Naturais

3. 11. Gestão Energética

3. 12. Agronegócios Sustentáveis

4. Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional & Ergonomia

4. 1. Gerência de Riscos

4. 2. Qualidade de Vida no Trabalho

4. 3. Sistemas de Segurança

4. 4. Ergonomia e Organização do Trabalho

4. 5. Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional

4. 6. Psicologia do Trabalho

4. 7. Biomecânica Ocupacional

4. 8. Análise e Prevenção de Riscos de Acidentes

5. Ética e Responsabilidade Social

5. 1. Gestão de Projetos Sociais

5. 2. Indicadores de Sustentabilidade

5. 3. Transparência ,Governança e Ética Organizacional

5. 4. Desenvolvimento Local e Empreendedorismo

5. 5. Responsabilidade Social Organizacional

5. 6. Tecnologias Sociais

5. 7. Políticas Públicas e Sustentabilidade

6. Gestão da Produção

6. 1. Gestão de Sistemas de Produção

6. 2. Planejamento e Controle de Produção

6. 3. Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos

6. 4. Projeto de Fábrica e de Instalações Indústria

6. 5. Gestão de Manutenção

6. 6. Simulação da Produção

6. 7. Gestão de Processos Produtivos

6. 8. Projeto e Gestão de Operações

6. 9. Gestão de Desempenho em Sistemas Produtivos

6. 10. Gestão do Turismo

6. 11. Gestão de Processos

6. 12. Logística Reversa

7. Gestão do Produto

7. 1. Pesquisa de Mercado

7. 2. Planejamento do Produto

7. 3. Metodologia de Projeto do Produto

7. 4. Engenharia de Produto

7. 5. Marketing & Produto

7. 6. Remanufatura

8. Pesquisa Operacional

8. 1. Programação Matemática

8. 2. Decisão Multicriterial

8. 3. Processos Estocásticos

8. 4. Simulação

8. 5. Teoria da Decisão e Teoria dos Jogos

8. 6. Análise de Demandas por Produtos

8. 7. Gestão Estratégica de Pessoas

8. 8. Estratégia & Competitividade

9. Gestão Estratégica e Organizacional

9. 1. Avaliação de Mercado

9. 2. Planejamento Estratégico

9. 3. Estratégicas de Produção

9. 4. Empreendedorismo

9. 5. Organização Industrial

9. 6. Estratégia de Marketing

9. 7. Redes de Empresas e Gestão da Cadeia Produtiva

10. Gestão do Conhecimento Organizacional

10. 1. Gestão da Inovação

10. 2. Gestão da Tecnologia

10. 3. Gestão da Informação de Produção

10. 4. Gestão do Conhecimento

11. Educação em Sistema de Gestão

11. 1. Estudo do Ensino de Engenharia de Produção

11. 2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa em Gestão

11. 3. Estudo da Prática Profissional em Engenharia

12. Inovação e Propriedade Intelectual

12. 1. Gestão da Propriedade Intelectual

12. 2. Prospecção Tecnológica

12. 3. Licenciamento de Direitos de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

13. Gestão de Serviços de Saúde

13. 1. Economia e Sociologia das Organizações Hospitalares

13. 2. Administração Hospitalar

13. 3. Política, Legislação e Ética em Saúde

13. 4. Organização hospitalar Orientada para o Processo

13. 5. Auditoria em Saúde

13. 6. Sistemas de Informação em Saúde

13. 7. Qualidade na Gestão Hospitalar

13. 8. Gestão de Suprimentos em Unidades Hospitalares

13. 9. Estatísticas e Indicadores Hospitalares

13. 10. Planejamento Estratégico, Operacional e Programação em Saúde

13. 11. Gestão de Recursos Humanos em Unidade Hospitalares

13. 12. Administração de Materiais de Saúde

14. Gestão de Riscos e Crises

14. 1. Teoria de Sistemas

14. 2. Riscos, Incerteza e Precaução

14. 3. Avaliação Qualitativa

14. 4. Avaliação Quantitativa

14. 5. Vulnerabilidade e Confiabilidade

14. 6. Controle de Riscos

15. Logística

15.1. Sistemas Logísticos

15.2. Sistemas de Transporte

15.3. Mobilide Urbana

15.4. Logística Humanitária

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VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão
Energia, Inovação e Tecnologia para a Gestão Sustentável